quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Resposatas aos questionamentos eixo IX

Quando falo sobre um trabalho desapaixonado do professor, refiro-me ao que percebi durante as entrevistas com estes profissionais que demonstraram certo descontentamento diante de novas leis e propostas. eles (a maioria) relatou ser algo a mais para se preocuparem, como se já não bastasse o que ja tinham que trabalhar. Percebo grande necessidade de se realizar um trabalho mais "direto"com o professor, de repente seminários ou cursos que façam com que os professores percebam que náo são conteúdos acrescentados,como a história da cultura africana e indígena, por exemplo, pois a diversidade faz parte do dia-a-dia e é triste saber que muitos só trabalharão por serem obrigados por lei.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Apresentação do TCC

Ufa!
Já apresentei o meu trabalho. Sua construção foi fantástica. Os referenciais teóricos me remeteram à minha prática docente. Sempre considerei minhas aulas de história inovadoras, atraentes e interativas, porém ainda posso melhorar. Ainda estou trabalhando as questões étnico-raciais um poco isoladas. E os aconceitos de discriminação, preconceito, diversidade, podem ser trabalhados nas diversas áreas do conhecimento. Me proponho então a fazer esta interdisciplinariedade.

Análise eixo IX

Em uma das postagens anteriores já falei sobre a origem do tema do meu TCC. Este surgiu na prática do estágio, após questionamentos e comentários dos alunos que me remeteram a pensar sobre o papel do professor na sala de aula em relação às questões étnico-raciais. Queria descobrir porque os alunos já tinham um idéia formada (negativa)sobre o ensino de história, história dos índios mais especificamente; seria o professor o responsável? Ou os livros oferecidos? Aí surgiu o tema: "Como são abordadas as questões étnico-raciais nos livros didáticos?".
Entrevistei então professores e analisei os livros que eles realatarm utilizarem e as conclusões foram que apesar de alguns professores mostrarem um trabalho desapaixonado, que apenas atenta ao calendário, existe um aprimoramento das atividades que tem ganhado um pouco mais de objetividade, porém um trabalho mais aprofundado como conteúdo didático, com conceitos e valores ainda não se consolidou pela maioria dos professores. Quanto aos livros didáticos concluí que os mais atuais apresentam abordagens mais sensíveis quanto ao tema, procurando valorizar as diferenças e resgatar as contribuições das diversos povos. Concluo ainda que os professores devem realizar então, um "passeio" por todas as propostas que são oferecidas e fazer um a seleção ou adequação das mesmas.

Resposta aos questionamentos eixo VIII

Durante o estágio, que foi sobre a habitação indígena no RS,surgiram vários questionamentos partindo dos alunos. Estes questionamentos eu não sabia responder, então elaboramos um PA, que foi construído por todos, abri uma página na internet onde colocadas as dúvidas e as descobertas. Foi um trabalho muito interessante, pois "quebramos" um pouco a idéia de que o professor é o detentor da verdade, trabalhamos, pesquisamos e descobrimos juntos.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Análise eixo VIII

Durante todo o curso tive muitas angústias, muitas descobertas e muitas vitórias. a experiência do estágio, para mim, foi a mis significativa, pois pude colocar em prática tudo o que aprendi até entào. Definir o tema a ser trabalhado não foi muito difícil e posso dizer que foi a melhor escolha, pois dalí surgiu um PA e o tema para o TCC. Trabalhei durante o estágio, mais especificamente a questão indégena na formação da história do Estado. E durante este trabalho surgiram vários questionamentos dos alunos que nos levaram a criar um Projeto de Aprendizagem paralelo ao estágio. O PA proporcionou-nos mais interação,já que pesquisamos, refletimos e registramos juntos. Criei uma paágina onde cada um podia entrar, opinar, colocar suas descobertas e inquietações. Foi um experiência muito gostosa, tive a oportunidade de interagir com meus alunos, sem aquela crença de que o professor é quem fala e aluno escuta.
Acho que meu trabalho foi realizado dentro do construtivismo , pois procuro fazer da minha sala de aula um ambiente prazeroso, interativo, investigativo, que instigue a curiosidade dos alunos e que faça com que se sintam parte de uma história construída em conjunto, onde cada um desenvolve o seu papel, construindo seu próprio conhecimento.
“Aprender é proceder a uma síntese indefinidamente renovada entre a continuidade e a novidade” (Inhelder, 1997); portanto, “aprendizagem é por excelência, construção; ação e tomada de consciência da coordenação das ações. Professor e aluno determinam-se mutuamente.”
Como professora, vejo que há a necessidade de aprofundamento, de conhecer melhor a teoria construtivista Piagetiana que prova que o conhecimento é algo construído pelo sujeito, na sua ação sobre o objeto de conhecimento, e não se dá a aprendizagem se não houver estruturas necessárias para que esse sujeito seja autor de sua construção. É pela ação do sujeito que o conhecimento é construído

sábado, 30 de outubro de 2010

An[alise eixo VII

Revisitando este eixo, encontrei na interdisciplina EJA alguns temas que os quais tenho abordado em meu TCC, como a diversidade, a igualdade de direitos, adequação das escolas e professores diante da diversidade.
Para complementar minhas idéias, busquei o texto de Marta Kohl de Oliveira. Segundo ela, quando falamos desta modalidade de ensino (Educação de Jovens e adultos) “um primeiro ponto a ser mencionado é a adequação da escola para um grupo que não é o ‘alvo original’ da instituição”. Vemos e trabalhamos em escolas “preparadas” para receber crianças, porém os adultos são atendidos nestas mesmas escolas, que são adaptadas para outra faixa etária. Na verdade estas escolas estão acostumadas a atender e lidar com necessidades e habilidades destas crianças e não dos jovens e adultos. No entanto para se pensar em prática pedagógica da EJA, precisa se levar em consideração também as necessidades e habilidades desses jovens e adultos, que provavelmente não sejam as mesmas das crianças. Estas pessoas jovens e adultas precisam ser consideradas pela sua singularidade, não sendo mais crianças, marcados por uma escolarização muitas vezes fracassada, excluídos e que abandonaram a escola cedo ou nem mesmo freqüentaram por necessidades familiares e pela própria dificuldade de aprender. A EJA envolve uma realidade de jovens e adultos com vivências e experiências de vida muito importantes e que devem ser consideradas durante o processo de aprendizagem. Em relação ao “modelo escolar”, acredito que muitas vezes chega a “atrapalhar” este processo, pois é criado num ambiente onde professor dita as regras e os alunos obedecem. E os jovens e adultos precisam que a escola esteja em sintonia com sua realidade, suas vivências. A EJA é uma proposta de ensino que vem dar oportunidades de escolarização dentro de suas necessidades e habilidades (dos alunos), considerando, em sua prática pedagógica, a diversidade e dificuldade de adaptação, buscando uma proposta flexível onde os alunos se sintam capazes de construir e transformar. Os altos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos indicam falta de sintonia entre essa escola e os alunos que dela se servem, embora não possamos desconsiderar, a esse respeito, fatores de ordem socioeconômica que acabam por impedir que os alunos se dediquem plenamente a seu projeto pessoal de envolvimento nesses programas.
Daí a necessidade de sintonia da escola com a realidade destas pessoas, valorizando o que já sabem e oportunizando um ambiente de troca, de diálogo, de experiências, onde suas curiosidades e seus desejos sejam também ouvidos e considerados.
Apesar de estarem em busca de um mesmo objetivo, cada um na sua individualidade, possui uma cultura (independente da idade, condição social ou raça) que, na sala de aula são confrontadas, onde possam tornar visíveis diferentes linguagens e pensamentos. Possuem seus conhecimentos prévios originando possíveis diferenças na maneira de pensar, expor e defender suas idéias. São pessoas cheias de culturas e que buscam ser reconhecidas pelas experiências que trazem consigo.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

respostas aos questionamentos dos eixos V e VI

Como o meu TCC é sobre as questões étnico-raciais e isto nos remete a questões ainda como diversidade, igualdade, preconceito, discriminação, acho que o texto de Letícia e de Maria Beatriz, contribui para a minha reflexão. Já que a escola deve ser um local de “livre acesso”, onde não se permita qualquer ato discriminatório, seja por parte de alunos, de professores, de pais; onde toda a comunidade escolar “trabalhe junto”, que se defina o que se quer e que lute por aquilo que acredita. Quando falo em igualdade, me refiro à igualdade de direitos, onde a diversidade seja aceita plenamente.
Durante a pesquisa (para o TCC) que realizei com professores sobre o ensino de história na sala de aula e a Lei que prevê a abordagem do ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, alguns professores relataram não conhecer a lei, outros disseram serem contra, pois a lei parece ser discriminatória. Eu, particularmente, acho que não seria por este lado. Acredito que a lei foi criada em função do descaso que a escola, os professores, os governantes têm apresentado em relação ao assunto. É claro que se tratando de um a lei, logo se percebe a obrigatoriedade, mas também nos são apresentados livros com conteúdos previstos e que poderiam ser vistos como obrigatórios também. Acho que alguns professores usam desculpas por não estarem preparados para lidarem com a diversidade. É o que tenho concluído com minha pesquisa: Não temos que “seguir” somente o que dizem os livros, mas podemos ter a iniciativa de avaliar o que é bom e necessário para a construção do conhecimento do nosso aluno.